No ano de 1979, deu-se inicio ao Programa de
Educação Tutorial – PET, com a orientação – CAPES, e em 1999 passou a ser coordenado pela
Secretaria Superior de Educação – SESu do Ministério da Educação – MEC.
O
Programa de Educação Tutorial foi oficialmente instituído pela Lei 11.180/2005
e regulamentado pelas Portarias nº 3.385/2005, nº 1.632/2006 e nº 1.046/2007. A
regulamentação do PET define como o programa deve funcionar, qual a
constituição administrativa e acadêmica, além de estabelecer as normas e a
periodicidade do processo de avaliação nacional dos grupos.
A
Portaria 976/2010 trouxe inovações para a estrutura do PET como, por exemplo, a
flexibilização e dinamização da estrutura dos grupos, a união do PET com o
Conexões de Saberes, a definição de tempo máximo de exercício da tutoria, a
aproximação com a estrutura acadêmica da universidade e a definição de
estruturas internas de gestão do PET.
O
PET é fundamentado por grupos de estudantes (bolsistas e não bolsista), tendo
por tutoria um docente, os mesmos são constituídos a partir de cursos de
graduação das Instituições de Ensino Superior do país, sendo que, para cada
curso existe um grupo. Este envolve todos os estados do Brasil, em distintas
áreas de atuação profissional, atualmente tendo um total aproximado de 780
grupos. Dentro desse movimento Nacional o estado do Pará se apresenta com 19 grupos, estando 13 na Universidade Federal do Pará – UFPA (Ciências Biológicas,
Engenharia Civil, Engenharia de Pesca, Engenharia Elétrica, Engenharia
Mecânica, Farmácia, Física, Geologia, Geografia, Geofísica,
Medicina/Enfermagem, Letras Língua Portuguesa e 1 Conexões de Sabres) , 5 na Universidade Federal Rural da Amazônia
– UFRA (Engenharia Agronômica, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária,
Engenharia de Pesca e 1 Conexões de Saberes em Paragominas) e 1 Conexões de Saberes na IFPA/Castanhal.
O
Programa supracitado vem encontrando lugar de destaque entre às comunidades
docente e discente dos cursos de graduação e tem sido responsável pelo
desenvolvimento de atividades de extrema importância junto aos seus
integrantes, tais como participação em encontros científicos em nível nacional,
regional e local, envolvimento direto com a pós-graduação, realização de cursos
extracurriculares junto aos discentes da graduação, apresentação de seminários
por parte dos bolsistas e docentes envolvidos, programação de visitas técnicas,
realização de atividades de pesquisa, realização de atividades de extensão
junto às comunidades, estudo obrigatório de língua estrangeira, abordagem e
discussão de temas livres (Filosofia, Artes, Religião, Política, Meio Ambiente,
etc), leituras extracurriculares, estágios, entre outras, conforme pode ser
comprovado através de relatórios enviados à Secretaria de Ensino Superior/SESu
do Ministério de Educação e Cultura – MEC. Deste modo, o PET busca o modelo de
um profissional atuante em todas as áreas de seu curso de graduação, para que o
mesmo apresente um leque de opções de emprego e esteja habilitado à atuar com
igual eficácia. Além disso, o PET tem como missão ampliar a noção de cidadania,
o senso crítico, a capacidade de trabalho em equipe, a pró-atividade, e
diversas outras características que são requeridas pelo mercado de trabalho.
Alguns
dos eventos de grande importância para os grupos são: Encontro Nacional dos
Grupos PET (ENAPET), Encontro do Centro-oeste e Norte dos Grupos PET (ECONPET),
e os de caráter local, Jornada de Iniciação Científica dos Grupos PET (JICPET),o
Fórum Paraense dos Grupos PET (FORPET),os eventos citados ocorrem anualmente com
a finalidade de apresentação das atividades relacionadas a cada Grupo PET sendo,
consequentemente eventos que buscam cada vez mais uma discussão sobre o estado
organizacional do programa, transformando-se em uma ferramenta para a
manutenção e melhoria das orientações básicas do mesmo.
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